O EXCEDENTE É O QUE FALTA - Ajax - IJEP
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A leitura de textos do Jung, Hillman, Hegel, Safatle, Judith Butler trouxeram questionamentos e reflexões que poderiam ser aproximados da narrativa junguiana e arquetípica? A narrativa junguiana se apresenta como fundada no excesso. Haveria sempre um excedente da energia psíquica que não conseguiria ser organizado pelos padrões arquetípicos. Por mais que houvesse infinitos leitos secos de rios, metáforas dos padrões arquetípicos, que buscariam organizar as experiências dando a estas sentidos e significados específicos, determinados; o inconsciente, a vida sempre excederia. A vida não teria seu fundamento na falta, mas no excesso. A vida seria prodiga, abundante, esbanjadora, criaria e destruiria sistematicamente, num eterno devir. Muitas vezes sofresse não porque algo está faltando, mas porque a vida excede, transborda e a consciência busca encaixar, determinar, colocar a vida no trilho ou no leito. A vida pode sentir-se apertada, pois se ela excede ela nunca caberá, nunca se encaixará, embora as caixas façam parte de vida é preciso lugar para o mistério, o enigma, o paradoxo, a contradição para que o excesso possa fluir. Escute até o final e deixe seu comentário! Ajude a divulgar nosso canal!
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