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Nova York dá início à temporada de Natal com mercado de inverno que encanta turistas

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O Papai Noel pode até ter suas origens no Polo Norte, mas foi em Nova York que ele fez sua morada. A decoração cuidadosamente pensada, com pinheiros iluminados nos principais parques da cidade e vitrines especialmente enfeitadas nesta época do ano, deixa claro que a cidade é a terra do Natal.

Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

Com o início de dezembro, começa oficialmente a temporada de festas. A inauguração das luzes da tradicional árvore de Natal do Rockefeller Center e também do pinheiro instalado no coração da cidade, no Bryant Park, na semana passada, são o pontapé inicial.

Há 12 anos acontece no Bryant Park uma feira de inverno ao ar livre, bem ao estilo dos mercadinhos de Natal europeus, chamada Winter Village (vila de inverno).

Com cerca de 170 postos de venda ao ar livre, a feira atrai turistas e nova-iorquinos interessados em decoração natalina, presentes, lembrancinhas ou apenas em um bom chocolate quente para amenizar as baixas temperaturas.

Um dos produtos mais populares são as divertidas sacolas de pano que trazem mensagens que refletem o espírito da cidade. A que traz a mensagem “Você não é um verdadeiro nova-iorquino até você aprender a andar depressa” ficou famosa nas redes sociais.

"Há muitas pessoas aqui que vêm de várias partes do mundo, muitos turistas internacionais, então é muito divertido. Eles ficam empolgados com nossas bolsas e sacolas, e geralmente dão boas risadas lendo as mensagens enquanto escolhem o que levar para casa para os amigos e familiares", conta Jensen Wheeler-Wolf, que trabalha no quiosque das sacolas.

Originalmente de Chicago, Jensen concorda com a mensagem de que não é fácil seguir o ritmo de Nova York. "A competição aqui é alta, o nível é alto, então as habilidades precisam ser altas. É empolgante. Alguém me disse uma vez que, em Nova York, a pergunta não é 'o que você fez ultimamente', mas sim 'o que você vai fazer agora'. Esse é o novo mantra", explica a comerciante.

Anualmente, mais de 12 milhões de pessoas passam pelo Bryant Park.

De acordo com o CEO do banco que promove a atividade, somente na temporada de 2023, o mercado de Natal gerou cerca de 40 milhões de dólares em receita.

Uma das propostas do mercado natalino de inverno é promover empresas locais de médio e pequeno porte. Eles têm a oportunidade de estar em uma localização privilegiada como o centro de Manhattan durante uma temporada alta de turismo.

Existe até um concurso que seleciona quatro pequenos empreendedores para ocupar um dos quiosques da vila de forma gratuita por duas semanas cada um.

Gastronomía

Em se tratando de negócios, os quiosques de comida estão entre os mais buscados. Entre eles, o Strawberro tem uma das filas mais longas de espera por uma sobremesa que, como explica Teagan, é uma combinação de chocolate, pistache e outros ingredientes. "É algo como pistache, chocolate ao leite... nem sei exatamente o que mais tem, talvez pasta de pistache. É muito bom", diz.

Ela e a amiga Resen, ambas de 17 anos, vieram de Ohio para passar as festas em Nova York e contam que estão na expectativa para a inauguração da árvore de Natal.

No meio de muitas ofertas, um nome soa familiar, ainda que com uma grafia diferente. É a nossa coxinha, aqui escrita "Cosheenya".

Alexandre Cavalcante, que é brasileiro e atende no quiosque de salgadinhos, conta que o movimento é muito grande, principalmente nos finais de semana e durante a hora do almoço.

Ele explica que o pastel é o produto mais procurado. "Por causa dos latinos que temos aqui, eles têm as empanadas, e nós temos o nosso pastel. Se falamos 'pastel', eles entendem como bolo. Então eles compram bastante nossas empanadas, que são parecidas com as deles, mas as deles são assadas e as nossas são fritas". Cavalcante diz que as coxinhas também foram muito bem recebidas pelo público.

Mas, a clientela não é formada apenas por brasileiros saudosos de seu país. Chelsea, que é portuguesa, veio atrás de churros recheados de doce de leite para o filho, que é metade colombiano. "Ele ama churros com doce de leite. É algo especial para ele", diz a turista.

Patinar no gelo quase de graça

A Winter Village do Bryant Park tem início no final de outubro e se estende até o começo de março, mas o mercado de Natal encerra as atividades no início de janeiro (5).

Uma das atrações principais é a pista de patinação no gelo de 1.500 metros quadrados, que pode ser usada de forma gratuita. Os turistas precisam gastar apenas com o aluguel do equipamento para patinar. Ela fica aberta até meia-noite durante os finais de semana.

Cena presente em muitos filmes de Natal realizados em Nova York, a patinação no gelo abre a noite de estreia oficial da vila.

Na pista, profissionais do esporte se misturam com patinadores infantis, como as meninas do Figure Skating in Harlem, e encantam o público presente no Bryant Park.

Finalizado o espetáculo na pista, os olhos se voltam para a enorme árvore de Natal instalada ao fundo do parque. A iluminação do pinheiro indica que está aberta oficialmente a temporada de Natal em Nova York.

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O Papai Noel pode até ter suas origens no Polo Norte, mas foi em Nova York que ele fez sua morada. A decoração cuidadosamente pensada, com pinheiros iluminados nos principais parques da cidade e vitrines especialmente enfeitadas nesta época do ano, deixa claro que a cidade é a terra do Natal.

Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

Com o início de dezembro, começa oficialmente a temporada de festas. A inauguração das luzes da tradicional árvore de Natal do Rockefeller Center e também do pinheiro instalado no coração da cidade, no Bryant Park, na semana passada, são o pontapé inicial.

Há 12 anos acontece no Bryant Park uma feira de inverno ao ar livre, bem ao estilo dos mercadinhos de Natal europeus, chamada Winter Village (vila de inverno).

Com cerca de 170 postos de venda ao ar livre, a feira atrai turistas e nova-iorquinos interessados em decoração natalina, presentes, lembrancinhas ou apenas em um bom chocolate quente para amenizar as baixas temperaturas.

Um dos produtos mais populares são as divertidas sacolas de pano que trazem mensagens que refletem o espírito da cidade. A que traz a mensagem “Você não é um verdadeiro nova-iorquino até você aprender a andar depressa” ficou famosa nas redes sociais.

"Há muitas pessoas aqui que vêm de várias partes do mundo, muitos turistas internacionais, então é muito divertido. Eles ficam empolgados com nossas bolsas e sacolas, e geralmente dão boas risadas lendo as mensagens enquanto escolhem o que levar para casa para os amigos e familiares", conta Jensen Wheeler-Wolf, que trabalha no quiosque das sacolas.

Originalmente de Chicago, Jensen concorda com a mensagem de que não é fácil seguir o ritmo de Nova York. "A competição aqui é alta, o nível é alto, então as habilidades precisam ser altas. É empolgante. Alguém me disse uma vez que, em Nova York, a pergunta não é 'o que você fez ultimamente', mas sim 'o que você vai fazer agora'. Esse é o novo mantra", explica a comerciante.

Anualmente, mais de 12 milhões de pessoas passam pelo Bryant Park.

De acordo com o CEO do banco que promove a atividade, somente na temporada de 2023, o mercado de Natal gerou cerca de 40 milhões de dólares em receita.

Uma das propostas do mercado natalino de inverno é promover empresas locais de médio e pequeno porte. Eles têm a oportunidade de estar em uma localização privilegiada como o centro de Manhattan durante uma temporada alta de turismo.

Existe até um concurso que seleciona quatro pequenos empreendedores para ocupar um dos quiosques da vila de forma gratuita por duas semanas cada um.

Gastronomía

Em se tratando de negócios, os quiosques de comida estão entre os mais buscados. Entre eles, o Strawberro tem uma das filas mais longas de espera por uma sobremesa que, como explica Teagan, é uma combinação de chocolate, pistache e outros ingredientes. "É algo como pistache, chocolate ao leite... nem sei exatamente o que mais tem, talvez pasta de pistache. É muito bom", diz.

Ela e a amiga Resen, ambas de 17 anos, vieram de Ohio para passar as festas em Nova York e contam que estão na expectativa para a inauguração da árvore de Natal.

No meio de muitas ofertas, um nome soa familiar, ainda que com uma grafia diferente. É a nossa coxinha, aqui escrita "Cosheenya".

Alexandre Cavalcante, que é brasileiro e atende no quiosque de salgadinhos, conta que o movimento é muito grande, principalmente nos finais de semana e durante a hora do almoço.

Ele explica que o pastel é o produto mais procurado. "Por causa dos latinos que temos aqui, eles têm as empanadas, e nós temos o nosso pastel. Se falamos 'pastel', eles entendem como bolo. Então eles compram bastante nossas empanadas, que são parecidas com as deles, mas as deles são assadas e as nossas são fritas". Cavalcante diz que as coxinhas também foram muito bem recebidas pelo público.

Mas, a clientela não é formada apenas por brasileiros saudosos de seu país. Chelsea, que é portuguesa, veio atrás de churros recheados de doce de leite para o filho, que é metade colombiano. "Ele ama churros com doce de leite. É algo especial para ele", diz a turista.

Patinar no gelo quase de graça

A Winter Village do Bryant Park tem início no final de outubro e se estende até o começo de março, mas o mercado de Natal encerra as atividades no início de janeiro (5).

Uma das atrações principais é a pista de patinação no gelo de 1.500 metros quadrados, que pode ser usada de forma gratuita. Os turistas precisam gastar apenas com o aluguel do equipamento para patinar. Ela fica aberta até meia-noite durante os finais de semana.

Cena presente em muitos filmes de Natal realizados em Nova York, a patinação no gelo abre a noite de estreia oficial da vila.

Na pista, profissionais do esporte se misturam com patinadores infantis, como as meninas do Figure Skating in Harlem, e encantam o público presente no Bryant Park.

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