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10 Regras de sucesso pelos Backstreet Boys e os piores outdoors na A1 - e220s01

 
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Neste episódio 220, falamos sobre 10 regras para o sucesso pelo criador dos Backstreet Boys, dos piores outdoors na A1 e que os marketers devem fazer para evitar estar na lista.

Episódio de: [post_published]

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MIGUEL

[embed]https://www.youtube.com/watch?v=iJn6UueGQOM&t=29s[/embed] Se conhecem bandas como os Back Street boys e os NSYNCH provavelmente foram adolescentes nos anos 90 e 2000 e tal como eu tinham os posters do Nick e do justin Timberlake pendurados no vosso quarto! Mas sabiam que estas duas bandas de rapazes lindos e rebeldes só existiram graças a um empresário de uma empresa de zepelins publicitários chamado Lou Pearlman? Eu já tinha a noção de que as bandas tinham sido fabricadas mas não conhecia a verdadeira história nem o homem que criou o molde da fábrica. Um disclaimer: Está agora um documentário no NETFLIX chamado “DIRTY POP – The boyband scandal” que conta a história… eu vou lançar aqui alguns spoilers. Mas pronto…comecei a ver o documentário e houve alguns momentos que me chamaram a atenção, não pela história em si, mas pelos ensinamentos de marketing que se podem tirar da história…por isso é que partilho com vocês aqui hoje. O Lou Pearlman tinha várias empresas com diferentes negócios e um dia em casa percebeu que uma banda camada “The New Kids On the Block” dos finais dos anos 90 tinha feito mais de 200 milhões de dólares em vendas de álbuns e 8 milhões em merchandising…e nesse momento percebeu que estava no negócio errado. Começou a estudar a banda, os estilos, os fans, as características dos membros e… decidiu criar a sua própria banda de BOYS BAND…que na altura era um conceito que ainda nem existia bem definido. Não como cantor…até porque se virem o documentário o Lou já tinha mais de 50 anos e não tinha propriamente uma imagem apelativa. Após o tremendo sucesso dos backstreet boys o Lou escreveu um livro chamado “Bands, Brands and Billions” onde refere as 10 regras que podem tornar qualquer negócio num negócio de platina (como os discos). Vou falar das regras com alguns exemplos que ele aplicou na prática. 1ª Regra – Criar uma Marca Forte O Lou decidiu criar os BACK STREET BOYS. Decidiu lançar um casting, começou a tentar encontrar os rapazes perfeitos para uma banda…cada um deles com personalidade, aparência e talento diferentes que sozinhos eram limitados mas em conjunto eram super estrelas. E se eram super estrelas tinham de parecer super estrelas. Desde o inicio que a banda viajou em jatos privados e tinha uma aparência de um estilo de vida que causava inveja a outros rapazes e claro…deixava as raparigas loucas. 2ª Regra – Inovação constante O Lou disse uma frase que achei genial: “Se uma marca se torna uma COCA COLA com sucesso a nível mundial…é uma questão de tempo até aparecer uma PEPSI…Por isso mais vale sermos nós o nosso principal concorrente”. Então quando os BACK STEET BOYS finalmente chegam ao topo ele decidiu criar os “NSYNCH” outra boysband com um apelo ligeiramente diferente…onde estava o famoso JUSTIN TIMBERLAKE para lhes fazer concorrência. 3ª Regra – Conheça o seu público O Lou foi uma vez questionado até quando as BOYS BANDS iriam funcionar…ao que disse: “Enquanto Deus continuar a fazer meninas adolescentes as boys bands vão funcionar”. O Lou estudou ao pormenor os gostos, os medos, as preferências e os desejos das adolescentes. Cada um dos elementos da banda apelava a diferentes personas de raparigas adolescentes para garantir a audiência máxima: O sexy, o fofinho, o rebelde, o atlético e o que canta mesmo bem. E se formos a ver bem...apesar de o formato Boys Band já estar ultrapassado os formatos que lhe sucederam de 1 só artista continuam a replicar estas características…mesmo em artistas femininas. 4ª Regra – Contrate os Melhores O Lou não percebia de música nem de dança…por isso investiu e contratou os melhores produtores musicais e coreógrafos da altura que pudessem potenciar ao máximo o talento individual e coletivo de cada um dos backstreet boys. Por isso boa parte das músicas se tornaram êxitos de alta qualidade que ainda são ouvidos hoje com vários revivals das bandas que criou. 5ª Regra – Marketing Poderoso O Lou gastou milhões a garantir que os backstreet boys passavam em todas as rádios, apareciam nas revistas de adolescentes, iam a programas de televisão e apareciam no máximo de sítios possível. Note-se que tudo isto foi antes da internet ser massificada… 6ª Regra – Rede de Distribuição Sólida Numa altura em que não se vendia música online o Lou fez parcerias com distribuidoras para garantir que os cds estavam em TODAS AS LOJAS DE DISCOS do mundo. 7ª Regra - Diversificação Assim que uma banda era lançada com sucesso começava a preparar-se outra com um apelo ligeiramente diferente…tendo sido também criadas bandas femininas como a Solid Harmony onde começou claro a BRITNEY SPEARS. 8ª Regra – Monetização Uma banda não é só música…são os posters, as t-shirts, as biografias, as histórias, e todos os outros produtos que existem com o logotipo da banda. 9ª Regra – Relações Públicas Numa era em que as bandas eram de poucas palavras o Lou incentivou os seus músicos a aparecerem em talk shows. Ele próprio aparecia muitas vezes em talkshows para controlar a narrativa das bandas. 10ª Gestão de crises Eu deixei esta regra para o fim de propósito. Mas sabiam que o Lou Pearlman foi preso e morreu na prisão? O que aconteceu na realidade foi o seguinte: Ele começou nos anos 80 o esquema da pirâmide mais longo de sempre da história dos estados unidos…durou mais de 30 anos. Ele atraia investidores para as suas empresas e esquemas e lesou milhares de pessoas em mais de 500 milhões de dólares.. Dizem as más línguas que despenhou todos os seus zeplins para receber o dinheiro dos seguros e financiar os backstreet boys. As BoysBands ajudavam a manter uma aparência de sucesso, pois a verdade é que todos os seres humanos têm um fascínio especial por aqueles que se movimentam no mundo da música e cinema a nível global. Então era normal o Lou organizar jantares com investidores e as suas bandas marcavam presença para deixar os investidores e as suas famílias encantadas por conhecerem as estrelas…que cantavam em exclusivo para elas. As bandas trabalhavam arduamente, estavam sempre a actuar e claro… Os Backstreet boys e os NSYNCH processaram o pobre Lou Pearlman porque dizem que lhes roubou milhões e os explorou. Mas mesmo assim…apesar de todos os escândalos e processos em tribunais o Lou continuou a lançar sempre novas bandas de sucesso mundial…e porquê? Porque aparecia sempre na comunicação social a desmistificar os problemas… E porque aplicava na perfeição todas as regras para tornar um negócio num negócio de platina. Ele tinha uma oferta de valor poderosa para as bandas: “Olhem vou investir 3 milhões em vocês a fundo perdido, vão aprender com os melhores, vão ter as melhores músicas…se por acaso conseguirem e ganharem 20 milhões eu vou ganhar 50 milhões. Aceitam?” E claro que todas aceitavam…pois naquela altura não eram nada. Apesar de tudo o que deu ao mundo do marketing e da música…O pobre Lou morreu na prisão, sozinho, e no seu funeral apareceram apenas 5 pessoas. Agora para vocês caros painelistas: Isto já vai bastante longo…por isso escolham uma das regras do Lou Pearlman que acham que é mais importante nos dias de hoje.

DIOGO

[embed]https://www.youtube.com/watch?v=w4kRkZqUOoY&t=1s[/embed] Esta semana venho falar-vos de Outdoors e o desperdício de dinheiro pelas empresas que não percebem o básico para fazer publicidade e acabam por não otimizar o seu retorno e desperdiçam recursos com poucos ou nenhuns resultados e como evitarmos esse desperdício. Mas já lá vamos… Então como penso que vocês sabem, ouvintes e Miguel eu defendo bastante uma publicidade e um marketing mais consciente e amigo do ambiente. E isso significa que devemos evitar o desperdício. E esta semana, penso que como muitos de vocês que viajam nestas férias passei por várias autoestradas e o que não falta são maus outdoors. E o Miguel agora questiona: Mas à Diogo, consegues dar exemplos? Claro, um exemplo muito típico são os outdoors a que gosto de chamar os outdoors que comunicam só para si como o outdoor na A1 na zona de pombal que a única coisa que diz é: Pastéis de Bacalhau e arroz de tomate., uma história de amizade desde 1900 e qualquer coisa. Eu depois deixo a imagem em marketing por idiotas .pt mas sim isto é um outdoor que apenas tem uma imagem de um arroz de tomate e um pastel de bacalhau e não diz onde se pode comer. E se vocês pensam que isto é mau?

Digo que há outro um pouco mais à frente que tem apenas um pastel de bacalhau com queijo derretido a sair do meio do pastel… O que comunica isto? Não sei mesmo. Depois temos os outdoors que comunicam a marca como se a marca fosse conhecida para todos os portugueses. E então temos outdoors que só dizem Jomlar. Como se todos soubéssemos o que a jomlar fosse, o que vende e o quão bom é. E Miguel tu conheces a Jomlar? Por último, trago mais um exemplo nas estradas portugueses, que é 66% de um outdoor com uma imagem que não se adivinha o que outdoor quer comunicar e os restantes 33% do outdoor é um enorme texto que praticamente não se consegue ler muito menos a 120 à hora numa autoestrada. E agora, como muitos dos meus alunos dizem mas Diogo, isso também é comunicação também. E é verdade. Ter só uma marca por exemplo num outdoor já é comunicação, já é publicidade mas essa não é a questão que está em cima da mesa. Publicidade não pode ser só comunicar. Se não toda a publicidade seria boa publicidade e não é. O nosso objetivo como marketers é otimizar o retorno dessa publicidade e se não o fazemos seremos substituídos. Recordo-me de um estudo que dizia que os departamentos de marketing são o departamento da empresa que mais rotação tem. Ou seja, que mais pessoas entram e saem e penso que esta é uma das razões principais. Porque enquanto os marketers continuarmos a pensar que pagar um outdoor na A1 com um pastel de bacalhau é bom e não otimizarmos para o retorno, vamos continuar a sair. Bem mas nem tudo são más notícias. Porque a minha frustração com isto é tão grande que criei uma ferramenta para todos os nosso ouvintes. Então criei uma ferramenta que é na verdade uma google sheet que avalia, com o GPT4o, se o vosso outdoor ou proposta de outdoor está boa para avançar tendo em conta o tamanho, o texto, se é de awareness ou tem um pedido de ação e se dá para ler. E vou deixar o link em marketing por idiotas.pt A minha questão para ti Miguel é sobre que dicas é tens para fazer um outdoor ou o que pensas destes erros?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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O Lou Pearlman tinha várias empresas com diferentes negócios e um dia em casa percebeu que uma banda camada “The New Kids On the Block” dos finais dos anos 90 tinha feito mais de 200 milhões de dólares em vendas de álbuns e 8 milhões em merchandising…e nesse momento percebeu que estava no negócio errado. Começou a estudar a banda, os estilos, os fans, as características dos membros e… decidiu criar a sua própria banda de BOYS BAND…que na altura era um conceito que ainda nem existia bem definido. Não como cantor…até porque se virem o documentário o Lou já tinha mais de 50 anos e não tinha propriamente uma imagem apelativa. Após o tremendo sucesso dos backstreet boys o Lou escreveu um livro chamado “Bands, Brands and Billions” onde refere as 10 regras que podem tornar qualquer negócio num negócio de platina (como os discos). Vou falar das regras com alguns exemplos que ele aplicou na prática. 1ª Regra – Criar uma Marca Forte O Lou decidiu criar os BACK STREET BOYS. Decidiu lançar um casting, começou a tentar encontrar os rapazes perfeitos para uma banda…cada um deles com personalidade, aparência e talento diferentes que sozinhos eram limitados mas em conjunto eram super estrelas. E se eram super estrelas tinham de parecer super estrelas. Desde o inicio que a banda viajou em jatos privados e tinha uma aparência de um estilo de vida que causava inveja a outros rapazes e claro…deixava as raparigas loucas. 2ª Regra – Inovação constante O Lou disse uma frase que achei genial: “Se uma marca se torna uma COCA COLA com sucesso a nível mundial…é uma questão de tempo até aparecer uma PEPSI…Por isso mais vale sermos nós o nosso principal concorrente”. Então quando os BACK STEET BOYS finalmente chegam ao topo ele decidiu criar os “NSYNCH” outra boysband com um apelo ligeiramente diferente…onde estava o famoso JUSTIN TIMBERLAKE para lhes fazer concorrência. 3ª Regra – Conheça o seu público O Lou foi uma vez questionado até quando as BOYS BANDS iriam funcionar…ao que disse: “Enquanto Deus continuar a fazer meninas adolescentes as boys bands vão funcionar”. O Lou estudou ao pormenor os gostos, os medos, as preferências e os desejos das adolescentes. Cada um dos elementos da banda apelava a diferentes personas de raparigas adolescentes para garantir a audiência máxima: O sexy, o fofinho, o rebelde, o atlético e o que canta mesmo bem. E se formos a ver bem...apesar de o formato Boys Band já estar ultrapassado os formatos que lhe sucederam de 1 só artista continuam a replicar estas características…mesmo em artistas femininas. 4ª Regra – Contrate os Melhores O Lou não percebia de música nem de dança…por isso investiu e contratou os melhores produtores musicais e coreógrafos da altura que pudessem potenciar ao máximo o talento individual e coletivo de cada um dos backstreet boys. Por isso boa parte das músicas se tornaram êxitos de alta qualidade que ainda são ouvidos hoje com vários revivals das bandas que criou. 5ª Regra – Marketing Poderoso O Lou gastou milhões a garantir que os backstreet boys passavam em todas as rádios, apareciam nas revistas de adolescentes, iam a programas de televisão e apareciam no máximo de sítios possível. Note-se que tudo isto foi antes da internet ser massificada… 6ª Regra – Rede de Distribuição Sólida Numa altura em que não se vendia música online o Lou fez parcerias com distribuidoras para garantir que os cds estavam em TODAS AS LOJAS DE DISCOS do mundo. 7ª Regra - Diversificação Assim que uma banda era lançada com sucesso começava a preparar-se outra com um apelo ligeiramente diferente…tendo sido também criadas bandas femininas como a Solid Harmony onde começou claro a BRITNEY SPEARS. 8ª Regra – Monetização Uma banda não é só música…são os posters, as t-shirts, as biografias, as histórias, e todos os outros produtos que existem com o logotipo da banda. 9ª Regra – Relações Públicas Numa era em que as bandas eram de poucas palavras o Lou incentivou os seus músicos a aparecerem em talk shows. Ele próprio aparecia muitas vezes em talkshows para controlar a narrativa das bandas. 10ª Gestão de crises Eu deixei esta regra para o fim de propósito. Mas sabiam que o Lou Pearlman foi preso e morreu na prisão? O que aconteceu na realidade foi o seguinte: Ele começou nos anos 80 o esquema da pirâmide mais longo de sempre da história dos estados unidos…durou mais de 30 anos. Ele atraia investidores para as suas empresas e esquemas e lesou milhares de pessoas em mais de 500 milhões de dólares.. Dizem as más línguas que despenhou todos os seus zeplins para receber o dinheiro dos seguros e financiar os backstreet boys. As BoysBands ajudavam a manter uma aparência de sucesso, pois a verdade é que todos os seres humanos têm um fascínio especial por aqueles que se movimentam no mundo da música e cinema a nível global. Então era normal o Lou organizar jantares com investidores e as suas bandas marcavam presença para deixar os investidores e as suas famílias encantadas por conhecerem as estrelas…que cantavam em exclusivo para elas. As bandas trabalhavam arduamente, estavam sempre a actuar e claro… Os Backstreet boys e os NSYNCH processaram o pobre Lou Pearlman porque dizem que lhes roubou milhões e os explorou. Mas mesmo assim…apesar de todos os escândalos e processos em tribunais o Lou continuou a lançar sempre novas bandas de sucesso mundial…e porquê? Porque aparecia sempre na comunicação social a desmistificar os problemas… E porque aplicava na perfeição todas as regras para tornar um negócio num negócio de platina. Ele tinha uma oferta de valor poderosa para as bandas: “Olhem vou investir 3 milhões em vocês a fundo perdido, vão aprender com os melhores, vão ter as melhores músicas…se por acaso conseguirem e ganharem 20 milhões eu vou ganhar 50 milhões. Aceitam?” E claro que todas aceitavam…pois naquela altura não eram nada. Apesar de tudo o que deu ao mundo do marketing e da música…O pobre Lou morreu na prisão, sozinho, e no seu funeral apareceram apenas 5 pessoas. Agora para vocês caros painelistas: Isto já vai bastante longo…por isso escolham uma das regras do Lou Pearlman que acham que é mais importante nos dias de hoje.

DIOGO

[embed]https://www.youtube.com/watch?v=w4kRkZqUOoY&t=1s[/embed] Esta semana venho falar-vos de Outdoors e o desperdício de dinheiro pelas empresas que não percebem o básico para fazer publicidade e acabam por não otimizar o seu retorno e desperdiçam recursos com poucos ou nenhuns resultados e como evitarmos esse desperdício. Mas já lá vamos… Então como penso que vocês sabem, ouvintes e Miguel eu defendo bastante uma publicidade e um marketing mais consciente e amigo do ambiente. E isso significa que devemos evitar o desperdício. E esta semana, penso que como muitos de vocês que viajam nestas férias passei por várias autoestradas e o que não falta são maus outdoors. E o Miguel agora questiona: Mas à Diogo, consegues dar exemplos? Claro, um exemplo muito típico são os outdoors a que gosto de chamar os outdoors que comunicam só para si como o outdoor na A1 na zona de pombal que a única coisa que diz é: Pastéis de Bacalhau e arroz de tomate., uma história de amizade desde 1900 e qualquer coisa. Eu depois deixo a imagem em marketing por idiotas .pt mas sim isto é um outdoor que apenas tem uma imagem de um arroz de tomate e um pastel de bacalhau e não diz onde se pode comer. E se vocês pensam que isto é mau?

Digo que há outro um pouco mais à frente que tem apenas um pastel de bacalhau com queijo derretido a sair do meio do pastel… O que comunica isto? Não sei mesmo. Depois temos os outdoors que comunicam a marca como se a marca fosse conhecida para todos os portugueses. E então temos outdoors que só dizem Jomlar. Como se todos soubéssemos o que a jomlar fosse, o que vende e o quão bom é. E Miguel tu conheces a Jomlar? Por último, trago mais um exemplo nas estradas portugueses, que é 66% de um outdoor com uma imagem que não se adivinha o que outdoor quer comunicar e os restantes 33% do outdoor é um enorme texto que praticamente não se consegue ler muito menos a 120 à hora numa autoestrada. E agora, como muitos dos meus alunos dizem mas Diogo, isso também é comunicação também. E é verdade. Ter só uma marca por exemplo num outdoor já é comunicação, já é publicidade mas essa não é a questão que está em cima da mesa. Publicidade não pode ser só comunicar. Se não toda a publicidade seria boa publicidade e não é. O nosso objetivo como marketers é otimizar o retorno dessa publicidade e se não o fazemos seremos substituídos. Recordo-me de um estudo que dizia que os departamentos de marketing são o departamento da empresa que mais rotação tem. Ou seja, que mais pessoas entram e saem e penso que esta é uma das razões principais. Porque enquanto os marketers continuarmos a pensar que pagar um outdoor na A1 com um pastel de bacalhau é bom e não otimizarmos para o retorno, vamos continuar a sair. Bem mas nem tudo são más notícias. Porque a minha frustração com isto é tão grande que criei uma ferramenta para todos os nosso ouvintes. Então criei uma ferramenta que é na verdade uma google sheet que avalia, com o GPT4o, se o vosso outdoor ou proposta de outdoor está boa para avançar tendo em conta o tamanho, o texto, se é de awareness ou tem um pedido de ação e se dá para ler. E vou deixar o link em marketing por idiotas.pt A minha questão para ti Miguel é sobre que dicas é tens para fazer um outdoor ou o que pensas destes erros?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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